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Elon Musk compra o Twitter por uma bagatela

No dia 25 de abril de 2022, o dono da Tesla e da SpaceX, mais conhecido como “troll multimilionário” adquiriu a rede social por apenas 44 bilhões de dólares

Como você já deve ter ouvido falar sobre isso por aí, aqui vai um resumo das informações. 

As negociações já ocorrem há algum tempo, mas neste mês de Abril a coisa ficou séria.

Em 4 de abril: Musk divulgou que comprou uma participação de 9,3% no Twitter (tornando-se o maior acionista da empresa); 

No dia seguinte: Foi oferecido um assento no conselho para Musk que aceitou o convite (mais tarde ele recusou); 

Já em 14 de abril: Musk se ofereceu para comprar o Twitter por US$ 43 bilhões e no dia seguinte o conselho do Twitter adotou uma defesa (um movimento) que evita aquisições indesejadas;

Então, no dia 21 de abril, Musk garantiu financiamento para sua proposta de compra, incluindo mais ou menos US$ 25 bilhões em financiamento de dívida; 

4 dias depois o Twitter aceitou a oferta de Musk.

Mudanças e mais mudanças 

Durante o processo de aquisição da rede, Musk anunciou várias mudanças que pretende fazer depois de tornar a empresa privada. As principais, segundo os especialistas, são: 

Reduzir a moderação de conteúdo: Musk twittou que as políticas de uma plataforma de mídia social devem deixar a esquerda e a direita igualmente infelizes e disse que o Twitter tem o “potencial de ser a plataforma para a liberdade de expressão em todo o mundo”;

Eliminar bots: Musk prometeu “derrotar os bots de spam ou morrer tentando” e “autenticar todos os humanos reais”;

Confiando menos em publicidade: em tweets excluídos desde então, Musk defendeu o Twitter adotando um modelo de assinatura e se livrando de anúncios para assinantes premium.

Musk também defende a inclusão de um botão de edição, a possibilidade de postar tweets mais longos e, tan tan tan tarammmm, um algoritmo de código aberto.

A notícia da compra do Twitter pelo empresário repercutiu no mundo todo. Em uma de suas postagens, direcionadas claramente a seus críticos, diz que espera que eles permaneçam na plataforma “porque é isso que significa liberdade de expressão”.

Aqui no Brasil, membros do governo e o presidente retuitaram a postagem, uma espécie de zen-surfismo descarado.  

De olho nas eleições de 2022 desde que se elegeu, o atual presidente do Brasil, e o chamado gabinete do ódio, atuam na plataforma para disseminar notícias falsas, causando tumulto e desviando a atenção daquilo que realmente importa.   

Realizando postagens sobre os mais diversos assuntos, a máquina é bem-organizada e estruturada. Nós falamos um pouco sobre isso nessa postagem aqui


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