Categoria: Poíesis
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transresíduos
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,Vejo os cães que também existem,E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,E tudo isto é estrangeiro, como tudo. Fernando Pessoa Abrindo a janela dois patinhos…
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na borda do tempo
na borda do tempo desexiste um antes um durante um depois. tudo que é agora já aconteceu ou acontecerá. todo o bem o mal o sentido se mistificam ante a impossibilidade. na borda do tempo somos apenas eu escrevendo e você lendo porque estas palavras só existem quando eu e você estamos nos limites das…