As cidades globais, construídas em épocas anteriores (mais secas), não estão preparadas para lidar com as enchentes causadas pelo aumento das chuvas.
Onde antes havia grama e terra para absorver a água, agora há cimento impenetrável — ou seja, quando chove, transborda. Para ajudar, as mudanças climáticas apenas denotam que tem chovido mais do que nunca.
Para se preparar para os dias mais encharcados que virão, planejadores urbanos em todo o mundo estão transformando selvas de concreto nas chamadas, cidades-esponja que são planejadas para absorver as mudanças climáticas.
As cidades-esponja são estruturadas para absorver a água em vez de repeli-la, usando ferramentas como:
◾ Superfícies permeáveis, como tijolos de concreto separados por brita;
◾ Jardins de chuva, que podem desviar e coletar o excesso de água da chuva;
◾ E valas com vegetação, também conhecidas como valas cheias de plantas que absorvem a água do escoamento.
Recentemente, um estudo inédito usou inteligência artificial para classificar sete grandes cidades em sua “esponjosidade” — neste caso, a quantidade de espaço natural que elas têm que pode absorver facilmente a água da chuva.
Mas, vale lembrar que essa chuvarada toda nem sempre é ruim.
À medida que as tempestades se tornam mais frequentes e severas, o mesmo acontece com as secas, portanto, a capacidade de coletar água subterrânea para beber, cozinhar e limpar será inestimável.
Se já não bastassem os problemas que o planeta enfrenta, o nível do mar está subindo, tornando a infraestrutura esponjosa ainda mais importante para as cidades costeiras.
Lá na gringa, cidades como Pittsburgh e Los Angeles já estão cobrando impostos dos residentes pelas superfícies impermeáveis de suas propriedades.
E antes que comecem a te cobrar, já passou da hora de estocar chuva!