na borda do tempo desexiste um antes um durante um depois. tudo que é agora já aconteceu ou acontecerá. todo o bem o mal o sentido se mistificam ante a impossibilidade.
na borda do tempo somos apenas eu escrevendo e você lendo porque estas palavras só existem quando eu e você estamos nos limites das nossas existências. somos o começo um do outro.
na borda do tempo somos artifícios para nos tornarmos unos, identificáveis, aptos a viver em cápsulas de quem fomos num milésimo de mundo. na borda do tempo nos mostramos em mentiras, meros daquilo que queremos lembrar. na borda do tempo, o tempo está intacto, e dentro dele ficaremos
até.