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Edição #04

Oi, como você está?

Heráclito, antes mesmo de Sócrates, já dizia: a única constante é a mudança.

As narrativas são construídas com o princípio básico de que o personagem principal precisa deixar sua zona de conforto, ingressar em um novo mundo, viver uma aventura, enfrentar o inimigo e, independente se vencido ou vencedor, sair transformado da experiência.

A maioria de nós ama histórias na mesma medida em que lida mal com mudanças. Queremos ver o outro sair da zona de conforto enquanto permanecemos confortáveis em nossos mundinhos. Até mesmo lidar com novidades pode ser difícil.

Mario Vargas Llosa (novo pensador favorito da Mylle), em seu livro A Civilização do Espetáculo escancara a verdade que não queremos ver: refletir sobre arte e cultura em nosso tempo é uma missão jurássica diante da espetacularização da nossa sociedade.

No entanto, o que vivemos hoje nada mais é do que resultado de uma série de mudanças sociais que aconteceram nos pós-guerra. Pela primeira vez na história, a figura do intelectual tem menos valor do que a do influenciador, na mesma medida em que as palavras são substituídas por imagens.

Por isso, fica o manifesto: se não podemos escapar das redes sociais, que ao menos comecemos a viralizar conteúdos que mudem a vida das pessoas para melhor.

Na nossa quarta edição colocamos tecnologia e resgate histórico no liquidificador. Os destaques são como as galerias de arte começaram a lucrar com artes digitais, o adeus ao portal que mais respondeu nossas dúvidas existenciais e um theatro (com TH mesmo) que já foi prisão.

Notas da Edição #04

A obra de arte na era de sua reprodutibilidade digital

Da indústria da música para os campos de futebol

Alguém pode me ajudar a dizer adeus?

São Theodoro, o teatro que já foi prisão (e deu origem ao Teatro Guaíra)


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