A guerra entre Rússia e Ucrânia continua e, a cada dia que passa, deixa claro o poder de controle das redes sociais nas nossas vidas. Seja pela velocidade que as notícias chegam até às nossas casas, ou pelo papel desempenhado por cada um dos milhares de usuários.
E não são apenas as redes sociais que têm sido utilizadas como transmissoras em tempo real dos eventos que ocorrem na Europa. A internet, como um todo, demonstra uma força de articulação política e social como nunca vista.
A Wikipédia, por exemplo, tem editores voluntários que estão trabalhando para manter os detalhes da invasão. Já no Google Maps, os dados de tráfego de usuários ucranianos ajudam a identificar movimentos de tropas russas.
No GitHub, a maior comunidade de código aberto, tem prestado serviços de inteligência. O grupo hacker Anonymous tem dedicado seus esforços a atacar sites do governo russo.
Após os pedidos recorrentes de ajuda, o vice-primeiro-ministro da Ucrânia fez mais um apelo, desta vez para o multimilionário Elon Musk. A solicitação foi para que Musk forneça serviço de internet através da matriz de satélites da SpaceX.
E por fim, o Our World in Data compilou vários recursos que fornecem dados sobre o que está acontecendo na Ucrânia. A listagem inclui dados sobre gastos militares, suprimentos de alimentos, migrações e outras diversas coisas.
Essa pequena amostra, deixa claro que a “nova ordem mundial”, como é chamada pelos especialistas, em grande escala passa e ainda passará, em ambientes digitais.