Estados Unidos, Reino Unido, Finlândia, Suécia, Japão e Coreia, divulgaram recentemente um conjunto de seis princípios fundamentais destinados a direcionar o desenvolvimento e implementação dos sistemas de telecomunicações 6G.
Esta iniciativa procura influenciar a evolução desta tecnologia que está emergindo.
Enquanto atualmente apenas uma parcela da população global tem acesso ao 5G, a discussão já se volta para o 6G, que está em estágio de pesquisa e desenvolvimento.
Espera-se que o 6G ofereça:
1- Frequências mais elevadas e amplas para aumentar a transmissão de dados;
2- Diminua a latência para acelerar essa transmissão;
3- Processe dados próximos ao usuário, diferenciando-se assim tanto quantitativa quanto qualitativamente.
O 6G promete acelerar atividades que já realizamos, beneficiando áreas como automação residencial e urbana, transporte automatizado, saúde à distância e entretenimento imersivo. O 6G pretende incorporar tecnologias como, por exemplo, a inteligência artificial.
No entanto, surgem preocupações sobre o 6G, especialmente relacionadas ao custo e ao consumo de energia, que tendem a aumentar significativamente em comparação com as gerações anteriores. Adicionalmente, a complexidade e abrangência do 6G ampliam as questões de segurança, aumentando a superfície de ataque e potencializando as vulnerabilidades.
Os governos emitiram uma declaração conjunta sobre o 6G para antecipar e moldar o desenvolvimento dessa tecnologia, refletindo lições aprendidas com a implementação do 5G. Este movimento visa estabelecer normas que garantam a confiabilidade, resiliência e segurança do 6G, ao mesmo tempo em que protegem a privacidade dos indivíduos e promovem a segurança nacional.
A corrida pelo 6G já começou, com esforços de pesquisa e desenvolvimento em andamento em vários países. Prevê-se que a implantação em larga escala do 6G possa ocorrer no início da década de 2030. O objetivo da declaração conjunta é também promover a acessibilidade do 6G para nações em desenvolvimento e assegurar cadeias de suprimentos seguras e resilientes.
A liderança na implementação do 6G é vista como estratégica, com implicações significativas para a competitividade econômica global, segurança nacional e infraestrutura social. Observa-se um interesse contínuo no avanço para além do 6G, com pesquisas preliminares já em curso para a próxima geração, destacando a natureza progressiva da inovação tecnológica.